Evaldo Balbino
Estou eu apenas.
A-penas procurando
a poesia
que mia,
felina manhosa,
sob os cobertores
do cotidiano.
Estou eu quase
poético,
sentindo o calor
dela
sobre a cama da
vida.
Querida, eu digo
profético,
me amarás tão
bela,
coberta de
sentidos
e gemidos
diversos.
Estou eu assim
poético,
verbalmente
seduzido
pelas carícias de
teus sentidos
que me arrancam de
mim.
Somos tu e eu
agora.
Quem és tu, quem
sou eu?
Não sei.
Para se amar não
tem hora.
(Balbino,
Evaldo. Filhos da pedra. São Paulo: Nelpa, 2012. p. 19)
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