Evaldo Balbino
As noites são incontroláveis;
as tardes, não se pode pegá-las;
nem as manhãs,
que essas são matreiras.
Pode-se amá-las inteiras,
pode-se amá-las a penas,
na memória, no retrato,
sem tempo, sem posse, sem mãos.
(BALBINO, Evaldo. Moinho:
Scriptum, 2006, p. 20)